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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Cantor Wando morre aos 66 anos em Minas Gerais

O cantor Wando morreu nesta quarta-feira (8), aos 66 anos, em decorrência de infarto seguido de uma parada cardíaca, confirmou a assessoria do hospital Biocor.

Wando morreu nesta quarta, em Minas Gerais

Com problemas cardíacos graves, o artista mineiro deu entrada no dia 27 de janeiro no Biocor, em Minas Gerais, onde estava internado desde então.

Ele foi submetido a um cateterismo (exame para diagnosticar obstrução de veias ou artérias) na manhã de sexta-feira, e os médicos decidiram fazer uma cirurgia de revascularização do miocárdio.

Na madrugada de sábado, no entanto, o cantor apresentou quadro de angina refratária, o que significa que ele não estava reagindo ao tratamento. Por isso, passou por uma angioplastia de múltiplas artérias de emergência.

O procedimento é feito com um cateter que tem um pequeno balão e uma espécie de mola usada para "abrir" a artéria ("stent").

Biografia
Mineiro de Cajuri, Vanderley Alves dos Reis nasceu em 2 de outubro de 1945. Ainda pequeno, mudou-se para Juiz de Fora, antes de partir para o Estado do Rio de Janeiro, onde construiu sua carreira.

Em Volta Redonda (RJ), Wando --apelido dado por sua avó-- trabalhou como motorista de caminhão e feirante. Naquela época, já se dedicava ao violão e tocava em grupos de bailes locais.

Em 1973, foi descoberto por Nilo Amaro. Com ele compôs "O Importante é Ser Fevereiro", canção gravada por Jair Rodrigues, que também deu voz a outra de suas canções, "Se Deus Quiser". Roberto Carlos, Ângela Maria e Originais do Samba também interpretaram letras de Wando.

No mesmo ano, lançou seu primeiro compacto, com a música "Maria, Mariá", e seu primeiro álbum, "Glória Deus No Céu e Samba na Terra".

Mas foi em 1974, com o disco "Moça", que conheceu o sucesso --vendeu 1,2 milhão de cópias. Ao lado da faixa título desse segundo trabalho, "Fogo e Paixão", do disco "O Mundo Romântico de Wando" (1988), está entre os maiores hits do cantor.

Wando fez do romantismo sua marca registrada. Símbolo da música brega brasileira, falava de amor, mulher e sexo em suas letras, e tornou-se conhecido por colecionar calcinhas de fãs.

Seu último disco de inéditas, "Romântico Brasileiro, Sem Vergonha", foi lançado em 2005.

* Fonte: UOL.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Comprar, comprar e comprar

Gastos compulsivos podem ser uma doença que afeta entre 2% e 8% das pessoas.
De cada cinco pacientes, quatro são mulheres.

A dona-de-casa Silvia Bonfiglioli, de 42 anos, tem mais de 130 pares de sapatos – contando só os italianos – e gavetas e gavetas repletas de produtos de maquiagem. Não satisfeita, vai ao shopping center mais sofisticado de São Paulo todos os dias e nunca sai de lá sem uma sacola na mão, geralmente com sapato e maquiagem dentro. É conhecida na área como "A rainha do Iguatemi". "Lá é minha segunda casa", afirma. Há pouco tempo, o marido cancelou seus cartões de crédito e talões de cheques. Mas ela se vira. "Tenho crédito na maioria das lojas. Não volto para casa sem uma comprinha", conta Silvia, que tem sabidamente um problema patológico. Ela sofre do que os psiquiatras chamam de oneomania, um transtorno descrito como doença na década passada. "A pessoa é incapaz de controlar o impulso de comprar", resume Tatiana Filomensky, psicóloga especialista em terapias cognitivas. Estima-se que entre 2% e 8% da população mundial sofra desse mal, que coloca em risco não só a conta bancária mas também a estabilidade familiar. Quatro em cada cinco viciados em compras – ou shopaholics, como se convencionou chamá-los nos Estados Unidos e aqui – são mulheres.

Assim como o álcool, a nicotina e a cocaína, o ato de comprar dá prazer e, por isso, pode viciar. Silvia faz terapia há doze anos e toma antidepressivos para controlar o consumo compulsivo. Como outros shopaholics, ela compra muito, mas nunca se sente saciada. O que excita é o ato de comprar, e não o objeto comprado. "A pessoa tem vontade de adquirir, não de possuir. Compra para aliviar a ansiedade", afirma a psiquiatra Kátia Oddone Del Porto, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Muitas vezes, basta sair da loja para se sentir arrependida e culpada." Outra característica típica do consumidor compulsivo é comprar sempre um determinado tipo de objeto, mesmo sem ter a idéia de colecionar. Em alguns casos, o doente até esquece que andou comprando freneticamente, como um alcoólatra que, na ressaca, não se lembra do que fez no dia anterior. Rosana Salvoni, gerente de uma loja Rosa Chá, conta que, há dois anos, uma cliente adquiriu seis biquínis de uma vez. Pagou mais de 2 000 reais e pediu que a vendedora guardasse a sacola enquanto ia cortar o cabelo – e nunca mais apareceu no estabelecimento. "Sua sacola está até hoje guardada", diz a gerente. Esquecer ou esconder a compra é um mecanismo recorrente usado pelos compulsivos para não encarar o problema.

A pessoa que não consegue se controlar dentro de uma loja, em geral, tem outros problemas psicológicos, como ansiedade e pouca auto-estima. Entre 60% e 70% das mulheres com compulsão por compras apresentam sintomas depressivos. O tratamento pode ser terapia e antidepressivos, ou a combinação das duas coisas. Pesquisadores da Universidade Stanford, na Califórnia, deram antidepressivo durante sete semanas a 24 pacientes com o problema. A maioria era compulsiva havia pelo menos dez anos e sofria pessoal ou financeiramente por causa do problema. Um deles possuía 55 máquinas fotográficas. O remédio reduziu a compulsão em dois terços dos pacientes. A maior dificuldade do tratamento é que, em geral, ele começa tarde. Em média, demora dez anos para uma pessoa perceber que seu comportamento pode ser doentio. A decoradora Lygia Camargo, 26 anos, é incapaz de sair para comprar qualquer coisa e não voltar com várias sacolas. Ela esconde do namorado suas aquisições, tem mania de trocar o que compra e comete excessos como levar duas bolsas Louis Vuitton de uma só vez. "Sinto vergonha de sair da loja sem uma sacola e nunca pergunto o preço", conta. "Já até pensei em procurar terapia, mas acaba faltando tempo", diz a moça, que muitas vezes chega atrasada a compromissos porque fica olhando vitrines ou comprando. "Nesses casos digo sempre que me atrasei no médico." A vendedora paulista Isis de Almeida, 22, identifica rapidamente uma compradora compulsiva e sabe o que fazer para fisgar o cartão de crédito. "Eu já fui compulsiva, já gastei 10 000 reais num dia e precisei pegar empréstimo no banco para pagar os juros do cartão. Hoje não gasto mais do que posso pagar e falo para as minhas clientes o que eu adorava ouvir quando eu era a cliente", diz.

"Estourei três cartões e quase não me caso"

"Na primeira vez em que fui à Europa com meu marido, estourei o limite de três cartões de crédito, algo como 25000 dólares. Éramos namorados e por causa disso quase não nos casamos. Hoje, não tenho mais cartão, celular nem talão de cheques, porque sei que não consigo me controlar. Já recebi inúmeras cartas de advogados com alertas como 'entre em contato em 48 horas' e acordei com telefonemas ameaçadores de cobradores. Sou uma devedora compulsiva, mas não sinto culpa. Não sou deprimida e nunca pensei em me matar por causa das dívidas. Mas quase perdi meu marido e briguei com minha família. Até que decidi resolver o problema com os instrumentos que tinha: meu salário e informação. Por ironia do destino, eu me especializei em jornalismo financeiro. Sempre repito: se até eu consegui, qualquer um consegue. Nunca compro logo que vejo o que quero e adotei a prática do pague a você primeiro: uma fatia dos meus rendimentos vai religiosamente para minha aplicação financeira."

Mara Luquet é jornalista. Atualmente é colunista de finanças do jornal Valor Econômico, da rádio CBN e da TV Cultura. Escreveu o livro Tristezas Não Pagam Dívidas (Editora Letras & Lucros), em que conta o drama de ser uma compradora compulsiva e ensina como colocar as contas em dia.

Fonte: VEJA on-line

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Petrobras anuncia descoberta de petróleo e gás na Amazônia

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira a descoberta de uma nova acumulação de óleo e gás na Bacia do Solimões, no Amazonas.

Em comunicado ao mercado, a companhia informou que a reserva, localizada no Município de Coari, a 25 km da província petrolífera de Urucu (AM), indicou capacidade de produção diária de 1.400 barris de óleo de boa qualidade (41º API) e 45 mil m3 de gás, na Formação Juruá. O poço foi perfurado a uma profundidade final de 3.295 metros.

"Este é o segundo sucesso exploratório no Bloco SOL-T-171, onde já está em andamento, desde 2010, o Plano de Avaliação da Descoberta do poço 1-BRSA-769-AM, informalmente conhecido como Igarapé Chibata", afirmou a Petrobras.

Segundo a companhia, confirmada a viabilidade econômica das descobertas, elas viabilizarão a criação de um novo polo produtor de petróleo e gás natural na Bacia do Solimões.

A empresa detém 100% dos direitos de exploração e produção na concessão. A companhia produz diariamente no Amazonas 53 mil barris de óleo e 11 milhões de m3 de gás natural além de 1,3 mil toneladas de GLP.

Fonte: iG